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Arquivo de Gestão Financeira - Knowbility - Business Solutions
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Controlo de Gestão Gestão Financeira

Caso de Estudo Empresa de Construção: Como o Controlo de Gestão pode fazer a diferença?

Controlo de Gestão numa Empresa de Construção

Caso de Estudo Empresa de Construção: Como o Controlo de Gestão pode fazer a diferença?

As empresas, independentemente da sua dimensão ou indústria, necessitam de processos robustos de gestão para assegurar a sua saúde financeira e rentabilidade. Em que medida a ausência de um sistema eficaz de controlo de gestão pode ter um impacto negativo nas operações de uma empresa? Como podem essas lacunas na gestão ameaçar a própria existência de um negócio, mesmo que este seja economicamente viável?

Através do estudo de caso seguinte, exploramos a importância dos sistemas de controlo de gestão na mitigação dos riscos económicos e/ou financeiros e na promoção da sustentabilidade de uma organização.

O caso ilustra como a inexistência de processos de Controlo de Gestão pode reduzir significativamente a rentabilidade e é, frequentemente, responsável pela insolvência das Empresas, mesmo quando são economicamente viáveis.

Contexto

Os Gestores de uma PME sólida na área da Construção Civil, com vários anos de atividade, enfrentavam obstáculos vários na gestão das suas operações.

Ao longo dos anos, devido aos Resultados Positivos, crescimento das vendas e à facilidade de acesso ao Crédito Bancário, a resolução destes problemas nunca foi considerada uma prioridade, colocando agora em sério risco o futuro da Organização.

Se estes problemas não fossem resolvidos rapidamente, a Empresa arriscava chegar um ponto de rutura financeira assim que o acesso ao crédito fosse dificultado, aumentasse o seu Custo ou a adjudicação de novas obras diminuísse em resultado de uma crise económica ou alterações no mercado.  

Entre os principais problemas, destacam-se:

  1. Falta de Controlo dos Materiais usados nas obras: não havia um controlo fidedigno dos materiais usados em cada obra, o que impedia o cálculo real da rentabilidade por obra e o acompanhamento dos respetivos desvios, para além do risco de furto. Era perfeitamente possível que muitos dos Projetos acabassem por ter prejuízo, sem que ninguém na organização se apercebesse;

 

  1. Stock excessivo: havia um excesso de stock em armazém, resultado de uma política de compras demasiadamente ambiciosa e mal planeada, o que levou à acumulação de materiais que acabavam por não ser utilizados e cujo valor se foi reduzindo ao longo do tempo. Esta facto fez com que a empresa acabasse por ter de registar uma imparidade nas existências de vários milhares de Euros, ameaçando a prazo o seu Capital Próprio;

 

  1. Tesouraria cronicamente deficitária: apesar do Resultados serem positivos e praticamente não haver investimento, a tesouraria era quase sempre deficitária, obrigando a empresa a recorrer recorrentemente a crédito adicional.

Cientes destas lacunas, os seus Gestores procuraram encontrar soluções, o que levou à implementação de um Sistema de Controlo de Gestão à medida das necessidades e dimensão da Empresa e que lhes permitisse recuperar o Controlo da organização e salvaguardar o seu futuro.

 

Implementação

O primeiro passo foi a realização de uma análise detalhada das operações da empresa para se entender com rigor a origem e a natureza dos problemas, bem como os processos utilizados pelos diversos intervenientes.

Em seguida, foi elaborado um diagnóstico estruturado, com base nos dados recolhidos, para identificar as principais áreas de melhoria e definir as ações necessárias. Este processo permitiu criar um plano de ação focado, que abordava especificamente as questões mencionadas.

Para resolver a questão do destino desconhecido dos materiais, implementou-se um sistema de registo que permitiu à empresa acompanhar a utilização dos materiais quase em tempo real, garantindo que cada item era contabilizado e alocado corretamente.

Para mitigar o problema do stock excessivo, introduziu-se um sistema de gestão de stocks mais eficiente. Este sistema permitiu à empresa monitorizar os níveis de stock, facilitando decisões informadas sobre encomendas de materiais e evitando a acumulação desnecessária de itens que não seriam utilizados. Foi também criada e formalizada uma nova Estratégia de Compras que passou a ser respeitada pelo seu Responsável.

Por último, para enfrentar a questão da rentabilidade incerta das obras, desenvolveu-se um sistema de controlo de custos e receitas que oferece uma visão clara e precisa da rentabilidade de cada projeto. Este sistema permitiu à empresa mitigar os riscos de derrapagens orçamentais e tomar decisões preventivas assim que eram identificados desvios. Para além disso, estes dados permitiu melhorar a qualidade dos Orçamentos elaborados e reduzir os desvios nos custos das obras.

 

Resultados

A implementação deste sistema de controlo de gestão trouxe resultados transformadores e de grande impacto para a Organização.

A gestão passou a ter um controle mais preciso e efetivo sobre os recursos e processos da empresa. Desta forma, o sistema de controlo de gestão não só melhorou a eficiência interna, mas também fortaleceu a resiliência financeira da empresa, posicionando-a de forma mais robusta para enfrentar futuros desafios e oportunidades.

Com uma periodicidade Mensal, os Gestores passaram a contar com um reporte atualizado sobre todas as obras que estavam a decorrer e as que tinham terminado, incluindo a execução orçamental e a previsão da rentabilidade final da obra.

O stock passou a ser acompanhado continuamente e foi estabelecida uma política rigorosa de compras que mitigou o risco de compras em excesso e a acumulação de monos, assim como o desaparecimento de materiais.

No que respeita a Gestão Financeira, foi elaborado um Plano Financeiro rigoroso para os meses e anos seguintes, com o objetivo de reduzir a dependência de Empréstimos bancários à medida que os vários projetos foram libertando liquidez.

Conclusão

O caso apresentado ilustra a importância vital de um sistema de controlo de gestão eficaz para a sustentabilidade de uma empresa, especialmente numa indústria tão competitiva e complexa como a construção civil. Este sistema não só permitiu à empresa tornar-se mais rentável, mas também reforçou a sua solidez para o futuro.

Agende uma reunião para saber como a KnowBility pode ajudar a sua Empresa. 

 

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Guia Completo para Elaborar o Orçamento Anual da sua Empresa

Orçamento Anual

Caso de Estudo Empresa de Construção: Como o Controlo de Gestão pode fazer a diferença?

O Orçamento Anual é de extrema importância para o planeamento e controlo financeiro de uma empresa porque serve como um mapa que orienta a gestão no processo de tomada de decisões, permitindo a alocação eficiente de recursos, a identificação de oportunidades de crescimento e a mitigação de riscos. Ao elaborar um orçamento anual, a empresa estabelece metas financeiras claras e quantificáveis, alinhadas com os objetivos estratégicos, o que contribui para a criação de uma cultura de responsabilidade e desempenho entre os colaboradores.

Por outro lado, a execução orçamental é igualmente crucial, pois permite acompanhar e analisar o desempenho financeiro da empresa em relação às metas estabelecidas no Orçamento Anual. Através monitorização e comparação regular dos principais indicadores com as projecções orçamentadas, a gestão pode identificar desvios e ajustar rapidamente as estratégias e acções, mantendo a empresa no caminho certo para alcançar seus objectivos. A execução orçamental eficiente também facilita a transparência e a prestação de contas, melhorando a comunicação com os stakeholders e aumentando a confiança no desempenho financeiro da empresa.

Este artigo apresenta um guia detalhado para a elaboração do Orçamento Anual. Estes princípios aplicam-se a todo o tipo de empresas, em todos os setores.

 

  1. Definir objectivos e estratégias

Antes de iniciar a elaboração do orçamento, é crucial definir os objectivos e as estratégias da empresa. Estes devem estar alinhados com a missão, visão e valores do negócio, bem como com as tendências de mercado e as expectativas dos stakeholders.

Alguns passos importantes:

  • Estabelecer metas quantitativas e qualitativas para cada departamento ou área funcional da empresa (por exemplo, vendas, produção, recursos humanos);
  • Definir estratégias específicas para alcançar essas metas, considerando a concorrência, as oportunidades de mercado e os recursos disponíveis;
  • Estabelecer indicadores de desempenho (KPIs) para medir o progresso em relação aos objectivos e fornecer feedback contínuo.

 

  1. Análise Histórica e Tendências

A análise de dados históricos é fundamental para projetar o futuro. Reveja os resultados dos últimos anos e identifique tendências, sazonalidades e variações atípicas. Utilize essa informação para melhorar as suas projeções e reduzir a incerteza no planeamento financeiro.

  • 1. Analisar dados financeiros dos últimos 3 a 5 anos;
  • 2. Identificar padrões, como crescimento de receitas, variações sazonais e mudanças nos custos;
  • 3. Analisar o contexto macroeconómico, o sector e os concorrentes para identificar oportunidades e ameaças.

 

  1. Projeção de Receitas

Para projetar as receitas, considere os seguintes elementos:

  • Volume de vendas: Estime o número de unidades a serem vendidas, considerando factores como a capacidade produtiva, a procura do mercado e a eficácia das acções de marketing;
  • Preço de venda: Determine o preço de venda de cada produto ou serviço, levando em conta a estratégia de preços, a concorrência e a margem de contribuição desejada;
  • Canais de distribuição: Avalie a performance dos canais de distribuição e identifique oportunidades de expansão ou optimização.

 

  1. Estimar despesas

As despesas devem ser classificadas em fixas e variáveis e projectadas com base nos objectivos e estratégias definidas. Algumas categorias de despesas incluem:

  • Custos de produção: matéria-prima, mão-de-obra directa e indirecta, e custos de manutenção e depreciação de equipamentos;
  • Despesas comerciais: marketing, publicidade, comissões e despesas de deslocações;
  • Despesas administrativas: salários, rendas, contas de energia e água, e serviços externos (como consultoria e auditoria).

 

  1. Elaborar o Plano de investimentos

Identifique os investimentos necessários para alcançar os objectivos e estratégias da empresa. Estes podem incluir a aquisição de máquinas e equipamentos, melhorias nas instalações, desenvolvimento de produtos ou expansão do negócio.

  • Estabeleça as prioridades de investimento com base na análise de retorno sobre o investimento (ROI), riscos e impacto nos objectivos estratégicos;
  • Determine o financiamento necessário e as opções de financiamento disponíveis (empréstimos, capital próprio, subsídios, etc.);
  • Inclua os custos de investimento no orçamento e estabeleça um plano de implementação.

 

  1. Elaborar o Orçamento de Tesouraria

O orçamento de tesouraria é essencial para garantir a liquidez da empresa. Deve contemplar todas as entradas e saídas de recursos, incluindo recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores e colaboradores, impostos, investimentos e financiamentos.

  • Projete os fluxos de caixa mensais com base nas receitas, custos e despesas estimadas, bem como nos prazos de pagamento e recebimento;
  • Identifique períodos de défice ou excedente de caixa e planeie medidas para mitigar riscos ou aproveitar oportunidades (por exemplo, negociar melhores condições de pagamento com fornecedores, antecipar recebimentos ou ajustar investimentos);
  • Monitorize o saldo de caixa e as necessidades de financiamento para garantir a solidez financeira da empresa.

 

  1. Execução Orçamental

Acompanhe regularmente a execução do orçamento, comparando a execução com as projecções e identificando desvios. Isso permite a tomada de decisões informadas e ajustes rápidos, quando necessário.

  • Implemente um processo de monitorização mensal ou trimestral, com a participação de todos os departamentos e áreas funcionais;
  • Analise as variações entre os valores orçamentados e executados, identificando as causas dos desvios e propondo medidas corretivas;
  • Reveja e ajuste as projecções, se necessário, com base nas mudanças no contexto interno ou externo (por exemplo, alterações na demanda do mercado, flutuações cambiais, etc.).

 

A elaboração de um orçamento anual eficaz é muito importante para o sucesso sustentado de qualquer empresa. Ao seguir os passos apresentados neste guia, os gestores podem desenvolver um plano financeiro sólido que apoia a realização dos objectivos estratégicos, identifica oportunidades e riscos e garante a saúde financeira do negócio. A monitorização e os ajustes contínuos são essenciais para adaptar-se às mudanças no ambiente de negócios e garantir o sucesso a longo prazo.

Se necessita de ajuda na implementação do Orçamento Anual, Orçamento de Tesouraria e respetiva execução, não deixe de falar connosco. Temos uma vasta experiência na implementação de processos de Controlo de Gestão em empresas de diferentes sectores e dimensão.

Miguel Torre

Miguel Torre
Managing Partner - Strategy, Planning & Finance
miguel.torre@knowbility.pt

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Gestão Financeira

Preocupado com a liquidez da sua Empresa? Um bom Orçamento de Tesouraria é o primeiro passo.

Caso de Estudo Empresa de Construção: Como o Controlo de Gestão pode fazer a diferença?

Os Resultados foram muito positivos, especialmente em comparação com 2021. As receitas cresceram 50% e a Margem Bruta manteve-se estável apesar da inflação, o que contribuiu para um dos melhores resultados de sempre. Com indicadores tão positivos, não deverá faltar dinheiro à empresa, certo?

Muitos Gestores viverão esta realidade no primeiro trimestre do próximo ano, quando Contabilistas e Consultores apresentarem, com confiança, os resultados de 2022 aos seus Clientes. O problema é que EBITDAs, Margens e até serviços da dívida estão longe de contar a história toda. Falta o indicador mais importante de todos: quanto dinheiro liberta o negócio?

Como as analepses nos filmes, esta é a conclusão de uma história que começa 1 ano antes quando a empresa se começou a preparar para o previsto aumento das vendas. Depois de 2 anos de dificuldades aliviadas pelas escassas ajudas do Estado, moratórias bancárias e redução de custos fixos, o fim das medidas de combate à pandemia prometia um crescimento de vendas sem paralelo na história da empresa. "Estarão por fim ultrapassadas as dificuldades financeiras", referia o Consultor optimista.

Porém, o negócio depende da manutenção de um stock médio elevado, o que significa que o crescimento das vendas pode ter um impacto directo no aumento das necessidades de fundo de maneio. Quanto mais vende, maior a necessidade de recursos financeiros de curto prazo para suportar esse crescimento.

 

A falta de um Planeamento Financeiro pode transformar um ano comercialmente positivo num pesadelo para os Gestores de algumas Empresa, isto porque o aumento das encomendas a fornecedores cria uma pressão forte sobre a tesouraria, apesar do correspondente aumento das vendas. Facilmente os prazos de pagamento aumentam e as relações com parceiros de longa data deterioram-se. Quase sempre, o remédio passa pela contratação de financiamentos de curto prazo em condições muito desvantajosas por não ter sido planeado com a devida antecedência. 

Esta é uma versão da história feliz porque, apesar da perda de muito valor devido à falta de Planeamento Financeiro, a empresa consegue financiar-se. Muitas outras poderão ver comprometida a sua solvência. 


O que pode ser diferente?


Mais que resultados positivos, uma empresa depende da sua capacidade em gerar cash flow, liquidez. Empresas com fácil acesso a financiamento conseguem suportar longos períodos de crescimento mesmo tendo ciclos de tesouraria negativos, mas essa não é a realidade da maioria das PMEs Portuguesas.

Seja qual for a conjuntura, as Empresas devem contar com um Orçamento de Tesouraria actualizado em continuo, que permita estimar a evolução da tesouraria a curto e longo prazo. Apenas desta forma é possível antecipar rupturas de liquidez, optimizar as políticas de financiamento e investimento e tomar decisões conscientes que aumentem o retorno financeiro da empresa.

Numa outra versão da história, o Consultor apresenta os Resultados positivos e, sorridente, explica que apesar do forte crescimento, a empresa não teve qualquer dificuldade de tesouraria porque foi realizado um Planeamento rigoroso do crescimento das necessidades de fundo de maneio, o que possibilitou uma negociação antecipada 
dos prazos de pagamento com Clientes e Fornecedores, uma melhoria na Gestão de stocks e a contratação de financiamentos de curto prazo com taxas de juro que não comprometeram a rentabilidade da empresa.

 

Nos ciclos económicos negativos, como aquele que se prevê para o próximo ano, o Orçamento de Tesouraria é ainda mais importante porque, apesar de poder haver um alivio inicial nas necessidades de fundo de maneio, o efeito negativo da diminuição das receitas poderá ter um impacto superior no Cash Flow gerado. Nestes casos, é fundamental planear a tesouraria para garantir que são feitos os ajustes necessários para que a Empresa possa manter a liquidez necessária à manutenção da actividade.  

 

Se não tem um Processo de Gestão de Tesouraria implementado, podemos ajuda-lo! Contamos com vários anos de experiência à frente da Gestão Financeira de mais de uma dezena de Empresas, Nacionais e Internacionais.

Miguel Torre

Miguel Torre
Managing Partner - Strategy, Planning & Finance
miguel.torre@knowbility.pt

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