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Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

Gamificação, Gamification em Inglês, é uma palavra que chegou recentemente ao dicionário da nossa Língua. O Priberam Online apresenta o seguinte significado:

“Uso de técnicas de jogos, nomeadamente de jogos de vídeo, em outros campos de actividade. = JOGUIFICAÇÃO, LUDIFICAÇÃO”

Em que consiste a Gamificação?
A Gamificação é o processo de aplicar elementos de jogos, tais como regras de jogo, pontos, competições e recompensas, a atividades que, tradicionalmente, não são associadas ao jogo. O objetivo é aumentar o envolvimento, a motivação e até a eficácia na realização de tarefas.

A implementação eficaz da Gamificação envolve a aplicação de várias estratégias de design de jogos. As mecânicas de jogo como pontos, níveis e conquistas são elementos fundamentais porque representam uma forma de medir o progresso, o que é uma fonte importante de motivação.

Outra característica crucial é a criação de uma narrativa envolvente, que ajuda a dar significado às atividades e tarefas realizadas. No exemplo dado, a apresentação de cada projeto como uma missão oferece uma perspetiva intrigante para uma atividade rotineira, como o desenvolvimento de software.

A Gamificação também pode tirar proveito da dinâmica social. A competição e a cooperação podem servir como poderosos motivadores, criando um ambiente de colaboração e competição saudável entre os colaboradores.

Os sistemas de feedback são igualmente importantes. Recompensas, feedback positivo e a possibilidade de seguir o progresso podem reforçar o comportamento desejado e aumentar a motivação.

Como nasceu o conceito de Gamificação?
A Gamificação, como termo, foi inicialmente mencionada em 2002 pelo programador britânico Nick Pelling, mas só ganhou popularidade em 2010, quando Empresas de tecnologia começaram a integrar técnicas de Gamificação nas suas estratégias de negócio.

No entanto, a ideia de aplicar elementos de jogos em outros contextos tem raízes que vão muito além desta data. Nos anos 80 e 90, o advento dos videojogos, sobretudo em plataformas como a Atari, Nintendo, Sega e PC, começou a mostrar o enorme potencial que os jogos tinham para captar a atenção e o interesse das pessoas. Rapidamente se percebeu que a motivação, a concentração e o empenho demonstrado pelos jogadores poderiam ser aproveitados noutros contextos.

Foi já este século, com a disseminação da Internet e dos smartphones, que a Gamificação começou a ser vista como uma estratégia poderosa para envolver utilizadores. Aplicações como a Foursquare e o Google Maps utilizaram técnicas de Gamificação, como pontos, emblemas e quadros de liderança, para motivar os seus utilizadores a fazer check-in em vários locais.

Ao longo dos anos, a Gamificação foi também introduzida em áreas como a educação, com professores a aplicarem elementos de jogos para melhorar a motivação e o envolvimento dos alunos, e no local de trabalho, onde a Gamificação tem sido usada para aumentar a produtividade e a satisfação dos colaboradores.

Hoje, a Gamificação é uma indústria em crescimento, com cada vez mais Empresas e Escolas a reconhecerem o seu valor e a explorarem o seu potencial para melhorar a experiência do utilizador e para motivar comportamentos específicos. No entanto, ainda há muito a descobrir sobre as melhores práticas, os possíveis desafios e o impacto a longo prazo da Gamificação na nossa sociedade.

Como pode a Gamificação ajudar as Pequenas e Médias Empresas?
Analisemos um exemplo:

Uma pequena Empresa de software estava a enfrentar um problema comum: a desmotivação dos seus programadores, o que resultava em baixa produtividade e alta rotatividade. Para ultrapassarem este problema, os seus Gestores decidem implementar elementos de Gamificação no ambiente de trabalho.

É introduzido um sistema de pontos, onde os programadores ganham pontos por completar tarefas, ajudar colegas, chegar a horas ou aprender uma nova competência. Estes pontos podem ser trocados por prémios reais, como dias de folga extra, vales de almoço ou equipamento de trabalho melhorado. Além disso, existe um quadro de liderança que mostra os programadores com mais pontos naquele mês, incentivando uma competição amigável.

Complementando este sistema, a Empresa criou um ambiente de trabalho mais envolvente, apresentando cada projeto como uma "missão" com objetivos claros, metas intermédias e recompensas. Cada equipa é uma "irmandade" e a conclusão bem-sucedida de uma missão resulta em pontos de “irmandade”, aumentando o espírito de cooperação.

A implementação da Gamificação na pequena Empresa de software trouxe uma mudança significativa na produtividade e motivação dos colaboradores, atuando tanto nos fatores intrínsecos como extrínsecos que orientam o comportamento humano no trabalho.
Ao introduzir um sistema de pontos e recompensas, a Empresa conseguiu estimular a motivação extrínseca dos colaboradores. Os pontos funcionam como uma forma de feedback imediato e concreto, mostrando aos colaboradores que o seu trabalho é valorizado e reconhecido. As recompensas, por sua vez, fornecem um incentivo tangível para o esforço e a dedicação. Este reconhecimento e recompensa do desempenho pode conduzir a um aumento da produtividade, já que os colaboradores se sentem incentivados a cumprir as tarefas e objetivos para obter os prémios.

A Gamificação também teve um impacto na motivação intrínseca dos colaboradores. A estruturação das tarefas como "missões" e a competição amigável incentivada pelo quadro de liderança criaram um sentimento de realização e satisfação pelo próprio trabalho. Isso é particularmente eficaz na indústria de software, onde o progresso pode por vezes parecer abstrato ou distante. Ao gamificar o processo, a Empresa conseguiu tornar o progresso mais visível e atraente, aumentando o interesse e a motivação dos colaboradores.

Por fim, ao encorajar a cooperação através das "Irmandades", a Gamificação ajudou a criar um ambiente de trabalho mais coeso e colaborativo. A cooperação é um forte motivador intrínseco, pois permite aos colaboradores sentirem-se parte de uma comunidade e contribuir para um objetivo comum.

Portanto, a implementação da Gamificação na pequena Empresa de software não só aumentou a produtividade através de incentivos extrínsecos, como também fomentou a motivação intrínseca, tornando o trabalho mais envolvente e gratificante. Esta combinação de fatores levou a um aumento geral da satisfação no trabalho, na retenção de colaboradores e, finalmente, na eficiência da Empresa.

Em que atividades a Gamificação pode ter melhores resultados?
A introdução de elementos dos jogos tende a ter bons resultados nos seguintes tipos de organizações:

  • Empresas de tecnologia e start-ups: Empresas que operam no espaço tecnológico, especialmente start-ups, muitas vezes têm uma cultura de inovação e experimentação que pode ser muito propícia à Gamificação. Os colaboradores nestes ambientes tendem a estar confortáveis com a mudança e dispostos a adotar novas estratégias;
  • Setor educativo: Escolas, universidades, e até mesmo Empresas de formação corporativa, podem beneficiar imensamente da Gamificação. A incorporação de elementos de jogos pode tornar o processo de aprendizagem mais envolvente e divertido, incentivando os alunos a participarem ativamente;
  • Empresas de vendas e marketing: A Gamificação pode ser uma ferramenta poderosa para motivar as equipas de vendas e marketing, incentivando a competição amigável e premiando o alto desempenho. Além disso, pode ser usada para envolver clientes e aumentar a lealdade à marca;
  • Empresas com trabalhos rotineiros ou monótonos: Em ambientes onde o trabalho pode ser repetitivo ou pouco estimulante, a Gamificação pode ajudar a aumentar a motivação e a satisfação dos colaboradores. Ao transformar tarefas mundanas em "desafios" ou "missões", pode-se proporcionar uma sensação de propósito e realização;
  • Empresas orientadas para a saúde e bem-estar: Ginásios, Empresas de aplicações de fitness ou de saúde podem beneficiar imenso da Gamificação. Desafios, pontos e recompensas podem motivar as pessoas a adotar hábitos mais saudáveis e a atingir os seus objetivos de fitness.

Em que tipo de organizações a Gamificação apresenta um maior risco?
Apesar da Gamificação parecer um conceito simples, a sua implementação eficaz é complexa e requer uma compreensão profunda dos princípios do design de jogos, da psicologia humana e do contexto específico em que será aplicada.


Alguns exemplos de organizações onde a Gamificação tem um elevado risco de não ter os resultados desejados:

  • Empresas com culturas organizacionais rígidas ou tradicionais: Se uma Empresa tem uma cultura organizacional muito formal, rígida ou hierárquica, a introdução de elementos de jogos pode ser mal recebida pelos colaboradores. Pode ser difícil para essas organizações estabelecer a atmosfera de diversão, experimentação e flexibilidade que a Gamificação geralmente exige;
  • Indústrias de alto risco ou que lidam com situações de vida ou morte: Em Empresas de setores como a saúde, a segurança, a aviação, a energia, entre outros, os colaboradores podem achar que a Gamificação não é apropriada devido à natureza crítica do trabalho que realizam. Nestes casos, o ênfase em elementos de jogos pode ser vista como frívola ou irresponsável, podendo até mesmo distrair os trabalhadores das suas tarefas essenciais;
  • Empresas onde a competição pode ser prejudicial: Embora a competição possa ser um excelente motivador, em algumas situações pode ser mais prejudicial do que benéfica. Por exemplo, em Empresas onde o trabalho em equipa e a colaboração são fundamentais para o sucesso, incentivar uma competição excessiva através da Gamificação pode levar a uma atmosfera de trabalho tóxica;
  • Empresas com recursos limitados: Implementar a Gamificação de forma eficaz pode exigir um investimento considerável de tempo, esforço e dinheiro. Para Empresas pequenas ou com recursos limitados, pode ser difícil justificar o investimento necessário para criar e manter um sistema de Gamificação eficaz.

Conclusão
Em resumo, a Gamificação é uma ferramenta poderosa que pode transformar a forma como nos envolvemos com o mundo. Quando bem aplicada, pode aumentar a motivação, facilitar a aprendizagem e melhorar a experiência do utilizador. No entanto, é importante lembrar que a Gamificação não é uma panaceia: requer planeamento cuidadoso, design intuitivo e uma compreensão clara dos objetivos e necessidades do colaborador/estudante.

A Gamificação não está livre de desafios. Uma abordagem mal desenhada pode levar a uma excessiva dependência em recompensas externas, reduzindo a motivação intrínseca e levando a um comportamento de "jogar pelo jogo", onde os utilizadores se concentram apenas na maximização dos pontos, em vez de se envolverem verdadeiramente com a atividade.

Da mesma forma, a Gamificação pode também levar a uma excessiva competição, que, se não for bem gerida, pode resultar em stress e uma experiência negativa. Por isso, é crucial manter um equilíbrio cuidadoso e considerar a personalidade e as preferências individuais do colaborador, bem como o contexto cultural e social.

Além disso, um design de jogo de qualidade é essencial. Deve ser fácil de usar, atraente e, acima de tudo, divertido. Uma interface mal projetada ou uma mecânica de jogo frustrante podem rapidamente desmotivar os colaboradores.

A Empresa de software, com a sua implementação bem-sucedida da Gamificação, conseguiu não só aumentar a produtividade e retenção dos colaboradores, mas também criar um ambiente de trabalho mais agradável e gratificante. Este é o potencial da Gamificação, e porque é cada vez mais reconhecida como uma estratégia eficaz para aumentar a motivação, envolvimento e produtividade.

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1º Encontro de Gestão de Pessoas do Algarve

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É com grande satisfação que anunciamos a participação da KnowBility no 1º Encontro de Gestão de Pessoas do Algarve, a ser realizado no dia 22 de Maio de 2023, uma segunda-feira, no Auditório do Museu de Portimão.

Este evento, dedicado à Gestão de Pessoas no Algarve, é uma excelente oportunidade para Gestores, Estudantes, Empresários e Público em geral participarem ativamente na discussão sobre a Gestão de Pessoas na região.

A organização do evento está a cargo da AAAULA (Associação dos Antigos Alunos do Grupo Ensino Lusófona - Algarve), do Change Up Project, projeto colaborativo e interorganizacional sem fins lucrativos, e do NEGISMAT, Núcleo de Estudantes de Gestão do ISMAT.

Com painéis de discussão focados na gestão de pessoas, na felicidade e inclusão nas organizações e na inovação na gestão, o evento promete proporcionar insights valiosos e debates aprofundados sobre a atualidade e o futuro da gestão de pessoas no Algarve.

Acreditamos que a partilha de ideias e experiências será de grande valor para todos os participantes.

Inscreva-se através da plataforma Eventbrite (inscrição obrigatória, entrada gratuita e limitada aos lugares existentes) para assegurar a sua presença neste evento.

1º EGPA-Encontro de Gestão de Pessoas do Algarve/5º Change Up Project Bilhetes, Seg, 22/05/2023 às 18:00 | Eventbrite

Para mais informações, por favor contacte:
change.up.project@gmail.com
patricia.araujo@ismat.pt
ligia.nascimento@ismat.pt
aaaula@sapo.pt

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    Liderança Eficaz: Como Inspirar e Motivar a sua Equipa para alcançar Metas e Objetivos

    Leadership

    Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

    A desmotivação dos colaboradores tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas atualmente, contribuindo para altas taxas de absentismo, excessiva rotatividade, baixa proatividade e produtividade. A pandemia dos últimos três anos exacerbou esse problema, exigindo novas soluções adaptadas à nova realidade.

    Neste contexto, a liderança assume uma importância ainda maior para o sucesso das organizações. Um Líder eficaz é capaz de estabelecer uma cultura de excelência, inspirando e motivando os seus colaboradores a alcançar metas e objetivos. Mas liderança não se trata de dar ordens, e sim de ser um modelo que contribui para que todos trabalhem juntos rumo a um objetivo comum.

    Neste artigo, exploraremos o que é Liderança, por que é importante e como desenvolver competências de liderança na sua organização.

    O que é Liderança?

    Liderança é a capacidade de inspirar, guiar e motivar pessoas a trabalharem juntas em direção a um objetivo comum. Um Líder eficaz é capaz de estabelecer uma visão clara e objetiva, definir metas realistas, envolver e motivar as suas equipas e resolver conflitos com eficiência.

    Porque é importante a Liderança nas Organizações?

    A Liderança é fundamental para o sucesso de uma empresa. Um Líder forte pode contribuir para a melhoraria da produtividade, da eficiência e da qualidade do trabalho das suas equipas. Além disso, um Líder eficaz é capaz de criar uma cultura de excelência, estabelecer metas desafiadoras e desenvolver as competências e talentos dos seus colaboradores.

    Outra razão pela qual a Liderança é importante é porque ela contribui para um maior domínio das emoções de toda a equipa, o que lhe permite enfrentar as crises e os desafios de uma forma mais calma e eficaz. É essencial que o Líder seja capaz de tomar decisões difíceis, manter a calma sob pressão e comunicar de forma clara e eficaz com sua equipa.

    Como desenvolver Competências de Liderança nas Empresas?

    Existem várias formas de desenvolver competências de Liderança nas empresas. Aqui estão algumas dicas:

    1. Seja um Modelo

    Um Líder eficaz é um modelo para a sua equipa. Isso significa que deve demonstrar as qualidades que espera ver nos seus colaboradores. Por exemplo, se quer que a sua equipa seja pontual, comprometida e responsável, então deverá ser o primeiro a demonstrar essas mesmas qualidades.

    2. Comunique Efetivamente

    Comunicação é um skill fundamental para a Liderança. Um Líder eficaz deve comunicar de forma clara e eficaz com a sua equipa, para que todos entendam as suas expectativas, metas e objetivos. Além disso, deve ser capaz de ouvir assertivamente os seus colaboradores e responder às suas preocupações.

    3. Estabeleça Metas Realistas

    Um Líder eficaz deve estabelecer metas realistas e desafiadoras. Isso ajuda a motivar os seus colaboradores e garantir que todos trabalham rumo a um objetivo comum. No entanto, as metas devem ser realistas e alcançáveis, caso contrário, a equipa pode sentir-se frustrada e desmotivada.

    4 – Reconheça o Sucesso

    Reconhecer os sucessos e conquistas das suas equipas é fundamental para manter sua motivação e envolvimento. Isso pode ser feito de várias maneiras, como elogiar publicamente um bom trabalho, oferecer incentivos ou promoções, ou simplesmente agradecer por um trabalho bem feito.

    5 – Invista em Desenvolvimento Pessoal

    Um Líder eficaz deve procurar a todo o momento formas de melhorar o seu desenvolvimento pessoal. Isso pode incluir cursos, palestras, leituras ou mentorias que o ajudem a realçar os seus skills naturais e a desenvolver outros skills onde precisa de melhorar.

    Desta forma, tendo uma melhor e mais clara noção de si, conseguirá ser mais empático e ajudar também de forma mais certeira os membros da sua equipa.

    Venha conhecer as soluções que a KnowBility tem para o ajudar a melhorar as suas Competências de Liderança.

    Maria Clara Marques

    Maria Clara Marques
    Managing Partner - HR, Leadership, Coaching and Public Relations
    clara.marques@knowbility.pt

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      Como prevenir o Quiet Quitting?

      Quiet Quitting

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      O "quiet quitting" já se começa a sentir no tecido empresarial em Portugal e é necessário adoptar medidas preventivas para que ele diminua, ou não aconteça de todo.


      O QUE É O "QUIET QUITTING"?

      O quiet quitting surge como uma forma de desconexão do colaborador com a sua organização, limitando-se a fazer apenas o essencial do seu trabalho (para não perder o vínculo laboral que tem), perdendo a motivação e a confiança na marca interna da empresa.

      Apesar de o conceito ser novo, a atitude em si não é recente.

      Pode implicar, entre outras, atitudes de recusa de aceitação de novos projectos, atitudes de redução de proactividade e iniciativa, redução de entre-ajuda em relação aos colegas, etc.


      Esta tendência é preocupante porque sinaliza uma desconexão entre o empregador e o empregado em relação às expectativas.

      A raiz do problema não é que o funcionário se recuse a fazer mais trabalho do que o necessário, ele apenas perdeu a ligação emocional e a confiança na sua organização no que toca à moderação da sua carga de trabalho e em relação à recompensa adequada pelo seu esforço.

      "O quiet quitting surge como uma forma de desconexão do colaborador com a sua organização, limitando-se a fazer apenas o essencial do seu trabalho (para não perder o vínculo laboral que tem), perdendo a motivação e a confiança na marca interna da empresa."

      Para evitar que esta tendência se manifeste na sua organização, existem algumas medidas preventivas que podem tomar:

      1 - Mantenha bem claras as job descriptions e comunique de forma assertiva o que é esperado dos seus colaboradores;

      2 - Aumente a adesão que os colaboradores têm em relação à sua organização através da clarificação da comunicação interna, benefícios aliciantes, criando uma marca interna forte para que os colaboradores se sintam alinhados com os valores da empresa, remunerações e pacotes de benefícios aliciantes;

      3 - Aumente a carga de trabalho com cuidado e progressivamente evitando causar a sensação de confusão e falta de prioridades nos seus colaboradores;

      4 - Compense de forma justa as suas equipas. Desta forma elas irão sentir-se valorizadas;

      5 - Pratique o "positive reinforcement", sempre que um colaborador/equipa tiver uma iniciativa bem-sucedida, pro-activa e sempre que os resultados forem positivos;

      6 - Aprenda a escutar activamente os seus colaboradores, procurando não levantar imediatamente objecções, mas procurando entender onde o funcionamento da relação pode melhorar;

      7 - Seja assertivo na forma como comunica com as suas equipas e colaboradores.

      EM CONCLUSÃO, o quiet quitting pode ser difícil de detectar porque alguns sinais de alerta, como o absentísmo, quebras no humor e mudanças no desempenho do trabalho, podem ser não intencionais ou sinais de outros conflitos.

      No entanto, independentemente da causa, geralmente é uma boa ideia abordar as mudanças de humor ou desempenho ou em relação aos comportamentos dos colaboradores.

      Não se esqueça, os seus colaboradores merecem ter condições e exigências de trabalho razoáveis, culturas positivas e a possibilidade de se apaixonarem pelos seus trabalhos e aprender a crescer mantendo a sua vida além do escritório. É responsabilidade da liderança nutrir essas condições e corrigir as disfunções no local de trabalho para que os colaboradores possam encontrar um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal sem desistirem de uma em detrimento da outra.

      Maria Clara Marques

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