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Arquivo de gestão de equipas - Knowbility - Business Solutions
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Liderança Recursos Humanos

Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

Gamificação, Gamification em Inglês, é uma palavra que chegou recentemente ao dicionário da nossa Língua. O Priberam Online apresenta o seguinte significado:

“Uso de técnicas de jogos, nomeadamente de jogos de vídeo, em outros campos de actividade. = JOGUIFICAÇÃO, LUDIFICAÇÃO”

Em que consiste a Gamificação?
A Gamificação é o processo de aplicar elementos de jogos, tais como regras de jogo, pontos, competições e recompensas, a atividades que, tradicionalmente, não são associadas ao jogo. O objetivo é aumentar o envolvimento, a motivação e até a eficácia na realização de tarefas.

A implementação eficaz da Gamificação envolve a aplicação de várias estratégias de design de jogos. As mecânicas de jogo como pontos, níveis e conquistas são elementos fundamentais porque representam uma forma de medir o progresso, o que é uma fonte importante de motivação.

Outra característica crucial é a criação de uma narrativa envolvente, que ajuda a dar significado às atividades e tarefas realizadas. No exemplo dado, a apresentação de cada projeto como uma missão oferece uma perspetiva intrigante para uma atividade rotineira, como o desenvolvimento de software.

A Gamificação também pode tirar proveito da dinâmica social. A competição e a cooperação podem servir como poderosos motivadores, criando um ambiente de colaboração e competição saudável entre os colaboradores.

Os sistemas de feedback são igualmente importantes. Recompensas, feedback positivo e a possibilidade de seguir o progresso podem reforçar o comportamento desejado e aumentar a motivação.

Como nasceu o conceito de Gamificação?
A Gamificação, como termo, foi inicialmente mencionada em 2002 pelo programador britânico Nick Pelling, mas só ganhou popularidade em 2010, quando Empresas de tecnologia começaram a integrar técnicas de Gamificação nas suas estratégias de negócio.

No entanto, a ideia de aplicar elementos de jogos em outros contextos tem raízes que vão muito além desta data. Nos anos 80 e 90, o advento dos videojogos, sobretudo em plataformas como a Atari, Nintendo, Sega e PC, começou a mostrar o enorme potencial que os jogos tinham para captar a atenção e o interesse das pessoas. Rapidamente se percebeu que a motivação, a concentração e o empenho demonstrado pelos jogadores poderiam ser aproveitados noutros contextos.

Foi já este século, com a disseminação da Internet e dos smartphones, que a Gamificação começou a ser vista como uma estratégia poderosa para envolver utilizadores. Aplicações como a Foursquare e o Google Maps utilizaram técnicas de Gamificação, como pontos, emblemas e quadros de liderança, para motivar os seus utilizadores a fazer check-in em vários locais.

Ao longo dos anos, a Gamificação foi também introduzida em áreas como a educação, com professores a aplicarem elementos de jogos para melhorar a motivação e o envolvimento dos alunos, e no local de trabalho, onde a Gamificação tem sido usada para aumentar a produtividade e a satisfação dos colaboradores.

Hoje, a Gamificação é uma indústria em crescimento, com cada vez mais Empresas e Escolas a reconhecerem o seu valor e a explorarem o seu potencial para melhorar a experiência do utilizador e para motivar comportamentos específicos. No entanto, ainda há muito a descobrir sobre as melhores práticas, os possíveis desafios e o impacto a longo prazo da Gamificação na nossa sociedade.

Como pode a Gamificação ajudar as Pequenas e Médias Empresas?
Analisemos um exemplo:

Uma pequena Empresa de software estava a enfrentar um problema comum: a desmotivação dos seus programadores, o que resultava em baixa produtividade e alta rotatividade. Para ultrapassarem este problema, os seus Gestores decidem implementar elementos de Gamificação no ambiente de trabalho.

É introduzido um sistema de pontos, onde os programadores ganham pontos por completar tarefas, ajudar colegas, chegar a horas ou aprender uma nova competência. Estes pontos podem ser trocados por prémios reais, como dias de folga extra, vales de almoço ou equipamento de trabalho melhorado. Além disso, existe um quadro de liderança que mostra os programadores com mais pontos naquele mês, incentivando uma competição amigável.

Complementando este sistema, a Empresa criou um ambiente de trabalho mais envolvente, apresentando cada projeto como uma "missão" com objetivos claros, metas intermédias e recompensas. Cada equipa é uma "irmandade" e a conclusão bem-sucedida de uma missão resulta em pontos de “irmandade”, aumentando o espírito de cooperação.

A implementação da Gamificação na pequena Empresa de software trouxe uma mudança significativa na produtividade e motivação dos colaboradores, atuando tanto nos fatores intrínsecos como extrínsecos que orientam o comportamento humano no trabalho.
Ao introduzir um sistema de pontos e recompensas, a Empresa conseguiu estimular a motivação extrínseca dos colaboradores. Os pontos funcionam como uma forma de feedback imediato e concreto, mostrando aos colaboradores que o seu trabalho é valorizado e reconhecido. As recompensas, por sua vez, fornecem um incentivo tangível para o esforço e a dedicação. Este reconhecimento e recompensa do desempenho pode conduzir a um aumento da produtividade, já que os colaboradores se sentem incentivados a cumprir as tarefas e objetivos para obter os prémios.

A Gamificação também teve um impacto na motivação intrínseca dos colaboradores. A estruturação das tarefas como "missões" e a competição amigável incentivada pelo quadro de liderança criaram um sentimento de realização e satisfação pelo próprio trabalho. Isso é particularmente eficaz na indústria de software, onde o progresso pode por vezes parecer abstrato ou distante. Ao gamificar o processo, a Empresa conseguiu tornar o progresso mais visível e atraente, aumentando o interesse e a motivação dos colaboradores.

Por fim, ao encorajar a cooperação através das "Irmandades", a Gamificação ajudou a criar um ambiente de trabalho mais coeso e colaborativo. A cooperação é um forte motivador intrínseco, pois permite aos colaboradores sentirem-se parte de uma comunidade e contribuir para um objetivo comum.

Portanto, a implementação da Gamificação na pequena Empresa de software não só aumentou a produtividade através de incentivos extrínsecos, como também fomentou a motivação intrínseca, tornando o trabalho mais envolvente e gratificante. Esta combinação de fatores levou a um aumento geral da satisfação no trabalho, na retenção de colaboradores e, finalmente, na eficiência da Empresa.

Em que atividades a Gamificação pode ter melhores resultados?
A introdução de elementos dos jogos tende a ter bons resultados nos seguintes tipos de organizações:

  • Empresas de tecnologia e start-ups: Empresas que operam no espaço tecnológico, especialmente start-ups, muitas vezes têm uma cultura de inovação e experimentação que pode ser muito propícia à Gamificação. Os colaboradores nestes ambientes tendem a estar confortáveis com a mudança e dispostos a adotar novas estratégias;
  • Setor educativo: Escolas, universidades, e até mesmo Empresas de formação corporativa, podem beneficiar imensamente da Gamificação. A incorporação de elementos de jogos pode tornar o processo de aprendizagem mais envolvente e divertido, incentivando os alunos a participarem ativamente;
  • Empresas de vendas e marketing: A Gamificação pode ser uma ferramenta poderosa para motivar as equipas de vendas e marketing, incentivando a competição amigável e premiando o alto desempenho. Além disso, pode ser usada para envolver clientes e aumentar a lealdade à marca;
  • Empresas com trabalhos rotineiros ou monótonos: Em ambientes onde o trabalho pode ser repetitivo ou pouco estimulante, a Gamificação pode ajudar a aumentar a motivação e a satisfação dos colaboradores. Ao transformar tarefas mundanas em "desafios" ou "missões", pode-se proporcionar uma sensação de propósito e realização;
  • Empresas orientadas para a saúde e bem-estar: Ginásios, Empresas de aplicações de fitness ou de saúde podem beneficiar imenso da Gamificação. Desafios, pontos e recompensas podem motivar as pessoas a adotar hábitos mais saudáveis e a atingir os seus objetivos de fitness.

Em que tipo de organizações a Gamificação apresenta um maior risco?
Apesar da Gamificação parecer um conceito simples, a sua implementação eficaz é complexa e requer uma compreensão profunda dos princípios do design de jogos, da psicologia humana e do contexto específico em que será aplicada.


Alguns exemplos de organizações onde a Gamificação tem um elevado risco de não ter os resultados desejados:

  • Empresas com culturas organizacionais rígidas ou tradicionais: Se uma Empresa tem uma cultura organizacional muito formal, rígida ou hierárquica, a introdução de elementos de jogos pode ser mal recebida pelos colaboradores. Pode ser difícil para essas organizações estabelecer a atmosfera de diversão, experimentação e flexibilidade que a Gamificação geralmente exige;
  • Indústrias de alto risco ou que lidam com situações de vida ou morte: Em Empresas de setores como a saúde, a segurança, a aviação, a energia, entre outros, os colaboradores podem achar que a Gamificação não é apropriada devido à natureza crítica do trabalho que realizam. Nestes casos, o ênfase em elementos de jogos pode ser vista como frívola ou irresponsável, podendo até mesmo distrair os trabalhadores das suas tarefas essenciais;
  • Empresas onde a competição pode ser prejudicial: Embora a competição possa ser um excelente motivador, em algumas situações pode ser mais prejudicial do que benéfica. Por exemplo, em Empresas onde o trabalho em equipa e a colaboração são fundamentais para o sucesso, incentivar uma competição excessiva através da Gamificação pode levar a uma atmosfera de trabalho tóxica;
  • Empresas com recursos limitados: Implementar a Gamificação de forma eficaz pode exigir um investimento considerável de tempo, esforço e dinheiro. Para Empresas pequenas ou com recursos limitados, pode ser difícil justificar o investimento necessário para criar e manter um sistema de Gamificação eficaz.

Conclusão
Em resumo, a Gamificação é uma ferramenta poderosa que pode transformar a forma como nos envolvemos com o mundo. Quando bem aplicada, pode aumentar a motivação, facilitar a aprendizagem e melhorar a experiência do utilizador. No entanto, é importante lembrar que a Gamificação não é uma panaceia: requer planeamento cuidadoso, design intuitivo e uma compreensão clara dos objetivos e necessidades do colaborador/estudante.

A Gamificação não está livre de desafios. Uma abordagem mal desenhada pode levar a uma excessiva dependência em recompensas externas, reduzindo a motivação intrínseca e levando a um comportamento de "jogar pelo jogo", onde os utilizadores se concentram apenas na maximização dos pontos, em vez de se envolverem verdadeiramente com a atividade.

Da mesma forma, a Gamificação pode também levar a uma excessiva competição, que, se não for bem gerida, pode resultar em stress e uma experiência negativa. Por isso, é crucial manter um equilíbrio cuidadoso e considerar a personalidade e as preferências individuais do colaborador, bem como o contexto cultural e social.

Além disso, um design de jogo de qualidade é essencial. Deve ser fácil de usar, atraente e, acima de tudo, divertido. Uma interface mal projetada ou uma mecânica de jogo frustrante podem rapidamente desmotivar os colaboradores.

A Empresa de software, com a sua implementação bem-sucedida da Gamificação, conseguiu não só aumentar a produtividade e retenção dos colaboradores, mas também criar um ambiente de trabalho mais agradável e gratificante. Este é o potencial da Gamificação, e porque é cada vez mais reconhecida como uma estratégia eficaz para aumentar a motivação, envolvimento e produtividade.

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1º Encontro de Gestão de Pessoas do Algarve

Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

É com grande satisfação que anunciamos a participação da KnowBility no 1º Encontro de Gestão de Pessoas do Algarve, a ser realizado no dia 22 de Maio de 2023, uma segunda-feira, no Auditório do Museu de Portimão.

Este evento, dedicado à Gestão de Pessoas no Algarve, é uma excelente oportunidade para Gestores, Estudantes, Empresários e Público em geral participarem ativamente na discussão sobre a Gestão de Pessoas na região.

A organização do evento está a cargo da AAAULA (Associação dos Antigos Alunos do Grupo Ensino Lusófona - Algarve), do Change Up Project, projeto colaborativo e interorganizacional sem fins lucrativos, e do NEGISMAT, Núcleo de Estudantes de Gestão do ISMAT.

Com painéis de discussão focados na gestão de pessoas, na felicidade e inclusão nas organizações e na inovação na gestão, o evento promete proporcionar insights valiosos e debates aprofundados sobre a atualidade e o futuro da gestão de pessoas no Algarve.

Acreditamos que a partilha de ideias e experiências será de grande valor para todos os participantes.

Inscreva-se através da plataforma Eventbrite (inscrição obrigatória, entrada gratuita e limitada aos lugares existentes) para assegurar a sua presença neste evento.

1º EGPA-Encontro de Gestão de Pessoas do Algarve/5º Change Up Project Bilhetes, Seg, 22/05/2023 às 18:00 | Eventbrite

Para mais informações, por favor contacte:
change.up.project@gmail.com
patricia.araujo@ismat.pt
ligia.nascimento@ismat.pt
aaaula@sapo.pt

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    Controlo de Gestão Gestão Financeira

    Guia Completo para Elaborar o Orçamento Anual da sua Empresa

    Orçamento Anual

    Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

    O Orçamento Anual é de extrema importância para o planeamento e controlo financeiro de uma empresa porque serve como um mapa que orienta a gestão no processo de tomada de decisões, permitindo a alocação eficiente de recursos, a identificação de oportunidades de crescimento e a mitigação de riscos. Ao elaborar um orçamento anual, a empresa estabelece metas financeiras claras e quantificáveis, alinhadas com os objetivos estratégicos, o que contribui para a criação de uma cultura de responsabilidade e desempenho entre os colaboradores.

    Por outro lado, a execução orçamental é igualmente crucial, pois permite acompanhar e analisar o desempenho financeiro da empresa em relação às metas estabelecidas no Orçamento Anual. Através monitorização e comparação regular dos principais indicadores com as projecções orçamentadas, a gestão pode identificar desvios e ajustar rapidamente as estratégias e acções, mantendo a empresa no caminho certo para alcançar seus objectivos. A execução orçamental eficiente também facilita a transparência e a prestação de contas, melhorando a comunicação com os stakeholders e aumentando a confiança no desempenho financeiro da empresa.

    Este artigo apresenta um guia detalhado para a elaboração do Orçamento Anual. Estes princípios aplicam-se a todo o tipo de empresas, em todos os setores.

     

    1. Definir objectivos e estratégias

    Antes de iniciar a elaboração do orçamento, é crucial definir os objectivos e as estratégias da empresa. Estes devem estar alinhados com a missão, visão e valores do negócio, bem como com as tendências de mercado e as expectativas dos stakeholders.

    Alguns passos importantes:

    • Estabelecer metas quantitativas e qualitativas para cada departamento ou área funcional da empresa (por exemplo, vendas, produção, recursos humanos);
    • Definir estratégias específicas para alcançar essas metas, considerando a concorrência, as oportunidades de mercado e os recursos disponíveis;
    • Estabelecer indicadores de desempenho (KPIs) para medir o progresso em relação aos objectivos e fornecer feedback contínuo.

     

    1. Análise Histórica e Tendências

    A análise de dados históricos é fundamental para projetar o futuro. Reveja os resultados dos últimos anos e identifique tendências, sazonalidades e variações atípicas. Utilize essa informação para melhorar as suas projeções e reduzir a incerteza no planeamento financeiro.

    • 1. Analisar dados financeiros dos últimos 3 a 5 anos;
    • 2. Identificar padrões, como crescimento de receitas, variações sazonais e mudanças nos custos;
    • 3. Analisar o contexto macroeconómico, o sector e os concorrentes para identificar oportunidades e ameaças.

     

    1. Projeção de Receitas

    Para projetar as receitas, considere os seguintes elementos:

    • Volume de vendas: Estime o número de unidades a serem vendidas, considerando factores como a capacidade produtiva, a procura do mercado e a eficácia das acções de marketing;
    • Preço de venda: Determine o preço de venda de cada produto ou serviço, levando em conta a estratégia de preços, a concorrência e a margem de contribuição desejada;
    • Canais de distribuição: Avalie a performance dos canais de distribuição e identifique oportunidades de expansão ou optimização.

     

    1. Estimar despesas

    As despesas devem ser classificadas em fixas e variáveis e projectadas com base nos objectivos e estratégias definidas. Algumas categorias de despesas incluem:

    • Custos de produção: matéria-prima, mão-de-obra directa e indirecta, e custos de manutenção e depreciação de equipamentos;
    • Despesas comerciais: marketing, publicidade, comissões e despesas de deslocações;
    • Despesas administrativas: salários, rendas, contas de energia e água, e serviços externos (como consultoria e auditoria).

     

    1. Elaborar o Plano de investimentos

    Identifique os investimentos necessários para alcançar os objectivos e estratégias da empresa. Estes podem incluir a aquisição de máquinas e equipamentos, melhorias nas instalações, desenvolvimento de produtos ou expansão do negócio.

    • Estabeleça as prioridades de investimento com base na análise de retorno sobre o investimento (ROI), riscos e impacto nos objectivos estratégicos;
    • Determine o financiamento necessário e as opções de financiamento disponíveis (empréstimos, capital próprio, subsídios, etc.);
    • Inclua os custos de investimento no orçamento e estabeleça um plano de implementação.

     

    1. Elaborar o Orçamento de Tesouraria

    O orçamento de tesouraria é essencial para garantir a liquidez da empresa. Deve contemplar todas as entradas e saídas de recursos, incluindo recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores e colaboradores, impostos, investimentos e financiamentos.

    • Projete os fluxos de caixa mensais com base nas receitas, custos e despesas estimadas, bem como nos prazos de pagamento e recebimento;
    • Identifique períodos de défice ou excedente de caixa e planeie medidas para mitigar riscos ou aproveitar oportunidades (por exemplo, negociar melhores condições de pagamento com fornecedores, antecipar recebimentos ou ajustar investimentos);
    • Monitorize o saldo de caixa e as necessidades de financiamento para garantir a solidez financeira da empresa.

     

    1. Execução Orçamental

    Acompanhe regularmente a execução do orçamento, comparando a execução com as projecções e identificando desvios. Isso permite a tomada de decisões informadas e ajustes rápidos, quando necessário.

    • Implemente um processo de monitorização mensal ou trimestral, com a participação de todos os departamentos e áreas funcionais;
    • Analise as variações entre os valores orçamentados e executados, identificando as causas dos desvios e propondo medidas corretivas;
    • Reveja e ajuste as projecções, se necessário, com base nas mudanças no contexto interno ou externo (por exemplo, alterações na demanda do mercado, flutuações cambiais, etc.).

     

    A elaboração de um orçamento anual eficaz é muito importante para o sucesso sustentado de qualquer empresa. Ao seguir os passos apresentados neste guia, os gestores podem desenvolver um plano financeiro sólido que apoia a realização dos objectivos estratégicos, identifica oportunidades e riscos e garante a saúde financeira do negócio. A monitorização e os ajustes contínuos são essenciais para adaptar-se às mudanças no ambiente de negócios e garantir o sucesso a longo prazo.

    Se necessita de ajuda na implementação do Orçamento Anual, Orçamento de Tesouraria e respetiva execução, não deixe de falar connosco. Temos uma vasta experiência na implementação de processos de Controlo de Gestão em empresas de diferentes sectores e dimensão.

    Miguel Torre

    Miguel Torre
    Managing Partner - Strategy, Planning & Finance
    miguel.torre@knowbility.pt

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    Recursos Humanos

    Gestão de Talentos nas PMEs: Como Pode Conduzir ao Sucesso da sua Empresa

    Gestão de Talento nas PMEs

    Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

    Com a competitividade crescente no mercado empresarial, é vital que as empresas estejam sempre à procura de formas de se destacarem. Muitas vezes, a chave para o sucesso encontra-se num recurso valioso e frequentemente negligenciado: as pessoas. É especialmente importante que as PMEs, geralmente com recursos mais limitados, invistam na Gestão de Talentos para assegurar o seu crescimento sustentável.


    Ao contrário das grandes empresas, as PME têm menos margem para erro e é fundamental que maximizem cada recurso, incluindo os recursos humanos, para obterem maior retorno, operações eficientes e libertar mais meios para financiar o seu crescimento e melhores salários.


    Neste artigo, vamos explorar a importância da Gestão de Talentos e como esta pode impulsionar o sucesso das PMEs.

    1. Recrutamento mais eficaz

    Com uma estratégia clara de Gestão de Talentos, as empresas conseguem identificar os melhores candidatos para as suas vagas e criar processos de seleção mais eficientes. Isso resulta num recrutamento bem-sucedido e, consequentemente, em equipas mais motivadas e comprometidas com os objetivos e valores da empresa.


    2. Desenvolvimento de competências

    A Gestão de Talentos envolve a identificação dos colaboradores com potencial de crescimento e a criação de planos de desenvolvimento de competências que ajudem a maximizar esse potencial. Isso garante que a empresa disponha de uma equipa mais bem preparada e capaz de enfrentar novos desafios.


    3. Retenção de talentos

    A retenção de talentos é um desafio para muitas empresas. Contudo, as organizações com uma estratégia clara de Gestão de Talentos conseguem manter os colaboradores mais talentosos e com maior potencial de crescimento, proporcionando-lhes oportunidades de desenvolvimento de carreira e benefícios adequados.


    4. Aumento da inovação

    A Gestão de Talentos pode fomentar a criatividade e a inovação, criando um ambiente onde os colaboradores se sintam motivados a apresentar novas ideias e a trabalhar em projetos inovadores. Esta atitude pode conduzir a novos produtos, serviços e processos que proporcionem à empresa uma vantagem competitiva.


    5. Redução dos custos

    A Gestão de Talentos pode contribuir para a redução de custos da empresa ao diminuir a rotatividade de pessoal e evitar despesas associadas ao recrutamento e formação de novos colaboradores. Além disso, equipas bem geridas tendem a ser mais produtivas e eficientes, o que pode reduzir os custos operacionais.


    6. Motivação, Compromisso e Produtividade

    A Gestão de Talentos também pode melhorar a motivação, compromisso e produtividade dos colaboradores, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento e desenvolvimento, reconhecimento e recompensas adequadas pelo seu trabalho bem-sucedido. Um colaborador que se sente valorizado é um colaborador mais comprometido e leal à empresa.


    Em suma, a Gestão de Talentos é uma estratégia essencial para as empresas que visam um desempenho superior. Ao identificar e desenvolver os talentos da organização, as empresas podem atrair, manter e motivar os colaboradores certos para maximizar o seu potencial e alcançar o sucesso a longo prazo. Dessa forma, as PMEs podem enfrentar a crescente competitividade no mercado empresarial e garantir um crescimento sustentável e sólido, ao mesmo tempo que criam um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sintam valorizados e motivados a contribuir para os objetivos da empresa.


    Investir na Gestão de Talentos é, portanto, uma decisão estratégica inteligente e necessária, especialmente para PMEs que desejam destacar-se num mercado cada vez mais competitivo. Através de uma abordagem focada no desenvolvimento e retenção de talentos, as empresas podem construir equipas fortes, coesas e motivadas, que estejam preparadas para enfrentar os desafios do mercado e impulsionar a empresa rumo a um futuro próspero e bem-sucedido.

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      Liderança Eficaz: Como Inspirar e Motivar a sua Equipa para alcançar Metas e Objetivos

      Leadership

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      A desmotivação dos colaboradores tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas atualmente, contribuindo para altas taxas de absentismo, excessiva rotatividade, baixa proatividade e produtividade. A pandemia dos últimos três anos exacerbou esse problema, exigindo novas soluções adaptadas à nova realidade.

      Neste contexto, a liderança assume uma importância ainda maior para o sucesso das organizações. Um Líder eficaz é capaz de estabelecer uma cultura de excelência, inspirando e motivando os seus colaboradores a alcançar metas e objetivos. Mas liderança não se trata de dar ordens, e sim de ser um modelo que contribui para que todos trabalhem juntos rumo a um objetivo comum.

      Neste artigo, exploraremos o que é Liderança, por que é importante e como desenvolver competências de liderança na sua organização.

      O que é Liderança?

      Liderança é a capacidade de inspirar, guiar e motivar pessoas a trabalharem juntas em direção a um objetivo comum. Um Líder eficaz é capaz de estabelecer uma visão clara e objetiva, definir metas realistas, envolver e motivar as suas equipas e resolver conflitos com eficiência.

      Porque é importante a Liderança nas Organizações?

      A Liderança é fundamental para o sucesso de uma empresa. Um Líder forte pode contribuir para a melhoraria da produtividade, da eficiência e da qualidade do trabalho das suas equipas. Além disso, um Líder eficaz é capaz de criar uma cultura de excelência, estabelecer metas desafiadoras e desenvolver as competências e talentos dos seus colaboradores.

      Outra razão pela qual a Liderança é importante é porque ela contribui para um maior domínio das emoções de toda a equipa, o que lhe permite enfrentar as crises e os desafios de uma forma mais calma e eficaz. É essencial que o Líder seja capaz de tomar decisões difíceis, manter a calma sob pressão e comunicar de forma clara e eficaz com sua equipa.

      Como desenvolver Competências de Liderança nas Empresas?

      Existem várias formas de desenvolver competências de Liderança nas empresas. Aqui estão algumas dicas:

      1. Seja um Modelo

      Um Líder eficaz é um modelo para a sua equipa. Isso significa que deve demonstrar as qualidades que espera ver nos seus colaboradores. Por exemplo, se quer que a sua equipa seja pontual, comprometida e responsável, então deverá ser o primeiro a demonstrar essas mesmas qualidades.

      2. Comunique Efetivamente

      Comunicação é um skill fundamental para a Liderança. Um Líder eficaz deve comunicar de forma clara e eficaz com a sua equipa, para que todos entendam as suas expectativas, metas e objetivos. Além disso, deve ser capaz de ouvir assertivamente os seus colaboradores e responder às suas preocupações.

      3. Estabeleça Metas Realistas

      Um Líder eficaz deve estabelecer metas realistas e desafiadoras. Isso ajuda a motivar os seus colaboradores e garantir que todos trabalham rumo a um objetivo comum. No entanto, as metas devem ser realistas e alcançáveis, caso contrário, a equipa pode sentir-se frustrada e desmotivada.

      4 – Reconheça o Sucesso

      Reconhecer os sucessos e conquistas das suas equipas é fundamental para manter sua motivação e envolvimento. Isso pode ser feito de várias maneiras, como elogiar publicamente um bom trabalho, oferecer incentivos ou promoções, ou simplesmente agradecer por um trabalho bem feito.

      5 – Invista em Desenvolvimento Pessoal

      Um Líder eficaz deve procurar a todo o momento formas de melhorar o seu desenvolvimento pessoal. Isso pode incluir cursos, palestras, leituras ou mentorias que o ajudem a realçar os seus skills naturais e a desenvolver outros skills onde precisa de melhorar.

      Desta forma, tendo uma melhor e mais clara noção de si, conseguirá ser mais empático e ajudar também de forma mais certeira os membros da sua equipa.

      Venha conhecer as soluções que a KnowBility tem para o ajudar a melhorar as suas Competências de Liderança.

      Maria Clara Marques

      Maria Clara Marques
      Managing Partner - HR, Leadership, Coaching and Public Relations
      clara.marques@knowbility.pt

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        Como prevenir o Quiet Quitting?

        Quiet Quitting

        Gamificação: o que é e como pode ajudar a sua Empresa.

        O "quiet quitting" já se começa a sentir no tecido empresarial em Portugal e é necessário adoptar medidas preventivas para que ele diminua, ou não aconteça de todo.


        O QUE É O "QUIET QUITTING"?

        O quiet quitting surge como uma forma de desconexão do colaborador com a sua organização, limitando-se a fazer apenas o essencial do seu trabalho (para não perder o vínculo laboral que tem), perdendo a motivação e a confiança na marca interna da empresa.

        Apesar de o conceito ser novo, a atitude em si não é recente.

        Pode implicar, entre outras, atitudes de recusa de aceitação de novos projectos, atitudes de redução de proactividade e iniciativa, redução de entre-ajuda em relação aos colegas, etc.


        Esta tendência é preocupante porque sinaliza uma desconexão entre o empregador e o empregado em relação às expectativas.

        A raiz do problema não é que o funcionário se recuse a fazer mais trabalho do que o necessário, ele apenas perdeu a ligação emocional e a confiança na sua organização no que toca à moderação da sua carga de trabalho e em relação à recompensa adequada pelo seu esforço.

        "O quiet quitting surge como uma forma de desconexão do colaborador com a sua organização, limitando-se a fazer apenas o essencial do seu trabalho (para não perder o vínculo laboral que tem), perdendo a motivação e a confiança na marca interna da empresa."

        Para evitar que esta tendência se manifeste na sua organização, existem algumas medidas preventivas que podem tomar:

        1 - Mantenha bem claras as job descriptions e comunique de forma assertiva o que é esperado dos seus colaboradores;

        2 - Aumente a adesão que os colaboradores têm em relação à sua organização através da clarificação da comunicação interna, benefícios aliciantes, criando uma marca interna forte para que os colaboradores se sintam alinhados com os valores da empresa, remunerações e pacotes de benefícios aliciantes;

        3 - Aumente a carga de trabalho com cuidado e progressivamente evitando causar a sensação de confusão e falta de prioridades nos seus colaboradores;

        4 - Compense de forma justa as suas equipas. Desta forma elas irão sentir-se valorizadas;

        5 - Pratique o "positive reinforcement", sempre que um colaborador/equipa tiver uma iniciativa bem-sucedida, pro-activa e sempre que os resultados forem positivos;

        6 - Aprenda a escutar activamente os seus colaboradores, procurando não levantar imediatamente objecções, mas procurando entender onde o funcionamento da relação pode melhorar;

        7 - Seja assertivo na forma como comunica com as suas equipas e colaboradores.

        EM CONCLUSÃO, o quiet quitting pode ser difícil de detectar porque alguns sinais de alerta, como o absentísmo, quebras no humor e mudanças no desempenho do trabalho, podem ser não intencionais ou sinais de outros conflitos.

        No entanto, independentemente da causa, geralmente é uma boa ideia abordar as mudanças de humor ou desempenho ou em relação aos comportamentos dos colaboradores.

        Não se esqueça, os seus colaboradores merecem ter condições e exigências de trabalho razoáveis, culturas positivas e a possibilidade de se apaixonarem pelos seus trabalhos e aprender a crescer mantendo a sua vida além do escritório. É responsabilidade da liderança nutrir essas condições e corrigir as disfunções no local de trabalho para que os colaboradores possam encontrar um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal sem desistirem de uma em detrimento da outra.

        Maria Clara Marques

        Maria Clara Marques
        Managing Partner - HR, Leadership, Coaching and Public Relations
        clara.marques@knowbility.pt

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