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Renegociação de Crédito sem incumprimento não fica marcado no Banco de Portugal

Renegociação de Crédito sem incumprimento não fica marcado no Banco de Portugal

Como é do conhecimentos de todos os cidadãos, as elevadas taxas de inflação estão a forçar o Banco Central Europeu a adoptar medidas recessivas para conter a subida dos preços. Uma dessas medidas tem sido a subida das taxas de juro.

Para além de afetar as Empresas e o Crédito ao consumo, também grande parte das famílias Portuguesas vêem o seu nível de vida ser ainda mais penalizado com a subida das taxas de juro dos créditos à habitação. Em muitos casos, as subidas ultrapassam várias centenas de Euros, representando um aumento muito significativo das taxas de esforço.

Tentando antecipar as dificuldades das famílias e prevenir uma crise financeira e imobiliária no País, o Banco de Portugal anunciou uma série de medidas que permitem às famílias renegociarem os seus créditos à habitação, ajustando assim a taxa de esforço. 

Uma das maiores dúvidas era se estas renegociações poderiam levar à marcação na Central de Responsabilidade de Crédito do Banco de Portugal, dificultando o acesso ao crédito futuro. Contudo, o Banco Central veio agora confirmar que as renegociações no âmbito do Programa de Ação para o Risco de Incumprimento não podem ser marcadas no CRC, desde que o incumprimento não tenha ocorrido.

Em que consistem as medidas do Banco de Portugal?

As medidas anunciadas obrigam as instituições Financeiras a avaliar o impacto do aumento da taxa de juro na taxa de esforço dos clientes e apresentar propostas de renegociação dos contratos de crédito caso verifiquem que existe um agravamento significativo da taxa de esforço ou caso sejam alertados pelo cliente para factos que indiciem a degradação da sua capacidade financeira e confirmem a existência de risco de incumprimento.

As instituições a avaliar o impacto do aumento das taxas de juro na taxa de esforço dos clientes nos 45 dias após a entrada em vigor destas medidas e, posteriormente, com pelo menos 60 dias de antecedência relativamente à data de refixação da taxa de juro contratualizada. A taxa de esforço é a proporção do rendimento dos clientes afeto ao pagamento de todos os seus compromissos financeiros, tais como créditos à habitação ou crédito aos consumidores.

Além disso, até 31 de dezembro de 2023, estarão também em vigor medidas que facilitam o reembolso antecipado de contratos de crédito, nomeadamente: a suspensão temporária da cobrança da comissão por reembolso antecipado, parcial ou total, de contratos de crédito à habitação própria permanente a taxa de juro variável, independentemente do montante em dívida; e a possibilidade de resgate antecipado de planos de poupança sem penalização. 

Mais informação poderá ser obtida no Site do Banco de Portugal.

 

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    Empreendedorismo

    Plano de Negócios. Transforme o medo da incerteza na confiança de um Empreendedor!

    Renegociação de Crédito sem incumprimento não fica marcado no Banco de Portugal

    Há meses, anos ou décadas que tem esta ideia de negócio que nunca chegou a concretizar, mas que está certo que poderia resultar se tivesse condições para avançar. “Não tenho tempo, nem dinheiro…”, ou “não posso arriscar o bem-estar e estabilidade financeira familiar”, são algumas das muitas desculpas que encontramos para não irmos atrás dos nossos sonhos.

    O principal inimigo do empreendedorismo é a aversão que temos à incerteza e ao desconhecido. Quando pensamos em algo novo, rapidamente nos lembramos da complexidade que teremos entre nós e a transformação do sonho em realidade. Não chegamos sequer a visualizar um caminho até ao destino! Vemos apenas uma série de curvas, cruzamentos e falésias, debaixo de um intenso nevoeiro que impede a visualização dos seus contornos.

    É esta incerteza e falta de nitidez no caminho que temos pela frente que nos impede de iniciar a viagem. Estamos programados para temer o que desconhecemos porque não estamos preparados para nos defendermos ou adaptarmos às mudanças. É perfeitamente normal!

    Os primeiros passos são: transformar a incerteza num plano de ações concretas, identificar as necessárias contingências e tornar claros os objetivos que pretendemos e podemos atingir. Esse Plano é o que chamamos de Plano de Negócio!

    Com o Plano, o objetivo do projeto torna-se claro, as curvas e os cruzamentos ganham nitidez e as falésias passam a estar circunscritas pelas contingências definidas. O sonho passa a ser tangível e exequível. O medo provocado pelo desconhecido dá lugar à confiança, ao otimismo e à ambição. Passamos a estar no controlo!

    Por vezes, o que o Plano nos diz é que não estamos preparados para seguir esse caminho, que não é o momento certo para atingir os objetivos definidos ou que não estamos disponíveis para aceitar as possíveis contingências. Mesmo nesses casos, o Plano é importante porque não deixamos de correr atrás do sonho por medo do desconhecido, mas sim porque tivemos coragem para conhecer o caminho e aceitar que o seu percurso é demasiado complexo para o podermos percorrer.

    Fundamental é também que o Plano de Negócios seja um documento objetivo e rigoroso, que avalie com realismo e clareza os objetivos do Projeto, o seu valor e os seus riscos. De nada adianta se tivermos nas mãos um mapa distorcido que em vez de nos levar ao destino, nos empurre para riscos desnecessários ou decisões que dificilmente produzirão bons resultados.

    Com um bom Plano de Negócio podemos finalmente avaliar quanto vale o projeto, qual a probabilidade de que vá resultar e quais os recursos necessários para o executar.

    Miguel Torre

    Miguel Torre
    Managing Partner - Strategy, Planning & Finance
    miguel.torre@knowbility.pt

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      Gestão Financeira

      Preocupado com a liquidez da sua Empresa? Um bom Orçamento de Tesouraria é o primeiro passo.

      Renegociação de Crédito sem incumprimento não fica marcado no Banco de Portugal

      Os Resultados foram muito positivos, especialmente em comparação com 2021. As receitas cresceram 50% e a Margem Bruta manteve-se estável apesar da inflação, o que contribuiu para um dos melhores resultados de sempre. Com indicadores tão positivos, não deverá faltar dinheiro à empresa, certo?

      Muitos Gestores viverão esta realidade no primeiro trimestre do próximo ano, quando Contabilistas e Consultores apresentarem, com confiança, os resultados de 2022 aos seus Clientes. O problema é que EBITDAs, Margens e até serviços da dívida estão longe de contar a história toda. Falta o indicador mais importante de todos: quanto dinheiro liberta o negócio?

      Como as analepses nos filmes, esta é a conclusão de uma história que começa 1 ano antes quando a empresa se começou a preparar para o previsto aumento das vendas. Depois de 2 anos de dificuldades aliviadas pelas escassas ajudas do Estado, moratórias bancárias e redução de custos fixos, o fim das medidas de combate à pandemia prometia um crescimento de vendas sem paralelo na história da empresa. "Estarão por fim ultrapassadas as dificuldades financeiras", referia o Consultor optimista.

      Porém, o negócio depende da manutenção de um stock médio elevado, o que significa que o crescimento das vendas pode ter um impacto directo no aumento das necessidades de fundo de maneio. Quanto mais vende, maior a necessidade de recursos financeiros de curto prazo para suportar esse crescimento.

       

      A falta de um Planeamento Financeiro pode transformar um ano comercialmente positivo num pesadelo para os Gestores de algumas Empresa, isto porque o aumento das encomendas a fornecedores cria uma pressão forte sobre a tesouraria, apesar do correspondente aumento das vendas. Facilmente os prazos de pagamento aumentam e as relações com parceiros de longa data deterioram-se. Quase sempre, o remédio passa pela contratação de financiamentos de curto prazo em condições muito desvantajosas por não ter sido planeado com a devida antecedência. 

      Esta é uma versão da história feliz porque, apesar da perda de muito valor devido à falta de Planeamento Financeiro, a empresa consegue financiar-se. Muitas outras poderão ver comprometida a sua solvência. 


      O que pode ser diferente?


      Mais que resultados positivos, uma empresa depende da sua capacidade em gerar cash flow, liquidez. Empresas com fácil acesso a financiamento conseguem suportar longos períodos de crescimento mesmo tendo ciclos de tesouraria negativos, mas essa não é a realidade da maioria das PMEs Portuguesas.

      Seja qual for a conjuntura, as Empresas devem contar com um Orçamento de Tesouraria actualizado em continuo, que permita estimar a evolução da tesouraria a curto e longo prazo. Apenas desta forma é possível antecipar rupturas de liquidez, optimizar as políticas de financiamento e investimento e tomar decisões conscientes que aumentem o retorno financeiro da empresa.

      Numa outra versão da história, o Consultor apresenta os Resultados positivos e, sorridente, explica que apesar do forte crescimento, a empresa não teve qualquer dificuldade de tesouraria porque foi realizado um Planeamento rigoroso do crescimento das necessidades de fundo de maneio, o que possibilitou uma negociação antecipada 
      dos prazos de pagamento com Clientes e Fornecedores, uma melhoria na Gestão de stocks e a contratação de financiamentos de curto prazo com taxas de juro que não comprometeram a rentabilidade da empresa.

       

      Nos ciclos económicos negativos, como aquele que se prevê para o próximo ano, o Orçamento de Tesouraria é ainda mais importante porque, apesar de poder haver um alivio inicial nas necessidades de fundo de maneio, o efeito negativo da diminuição das receitas poderá ter um impacto superior no Cash Flow gerado. Nestes casos, é fundamental planear a tesouraria para garantir que são feitos os ajustes necessários para que a Empresa possa manter a liquidez necessária à manutenção da actividade.  

       

      Se não tem um Processo de Gestão de Tesouraria implementado, podemos ajuda-lo! Contamos com vários anos de experiência à frente da Gestão Financeira de mais de uma dezena de Empresas, Nacionais e Internacionais.

      Miguel Torre

      Miguel Torre
      Managing Partner - Strategy, Planning & Finance
      miguel.torre@knowbility.pt

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